Mas para isso acontecer é necessário que haja não só uma evolução da técnica das surfistas portuguesas em geral, desde as iniciantes às avançadas, mas também que algumas barreiras mentais sejam ultrapassadas.
Todos têm direito à sua opinião e cada um tem o seu próprio gosto, acontece que, como já aqui foi dito em comentários de posts, há muitas pessoas donas de tristes traços de personalidade que só fazem com que o surf feminino regrida. Diz-se mal por dizer e nada se faz para andar para a frente. Esquecem-se que o surf feminino é uma criança, dizem que as surfistas portuguesas não valem nada, que lá fora é que é bom, mas esquecem-se que é cá que há uma revista exclusivamente dedicada ao surf feminino, a única na Europa, não digo no Mundo para não parecer exagerada. Em vez de sentirem orgulho, "botam" para baixo. Não se dá valor, não se tem noção que uma revista como a Surfing acabou com a sua revista de surf feminino há vários anos e que agora dedica duas páginas ao WT feminino, duas páginas para o surf feminino, não 36. Quando uma Carissa Moore faz a capa de uma revista estrangeira, uma vez em dez anos, lançam-se foguetes, cá fazemos seis por ano, e diz-se mal.
Sim, queremos evoluir, aceitamos críticas construtivas, precisamos delas. O resto... guardem.